Testemunho
Zoo de Santo Inácio:
Preparados para proteger visitantes e colaboradores
Com mais de 20 anos de história, o Zoo de Santo Inácio é o maior e mais verde zoo do Norte do país. Recebendo cerca de 200 mil visitantes por ano e contando com 50 colaboradores, a instituição apostou nos desfibrilhadores DOC como parte de uma estratégia mais ampla de segurança e bem-estar. Ana Manaia e Luís Silva partilham neste testemunho o impacto da formação, a importância da preparação e o compromisso com a segurança de todos os que visitam este espaço único.
O Zoo de Santo Inácio tem 22 anos e atualmente conta com cerca de 50 colaboradores. Somos um espaço que acolhe cerca de 200 mil visitantes por ano, com 600 animais de 200 espécies, distribuídos por 15 hectares.
É um zoo fora do que estamos habituados a ver — os animais circulam ao ar livre, o que proporciona uma experiência mais natural e, acima de tudo, muito melhor para o bem-estar animal.
Consideramos essencial estarmos preparados para qualquer situação. Não só para proteger os nossos colaboradores, mas também porque recebemos milhares de visitantes — muitos em contexto familiar. Qualquer problema de saúde que surja, queremos saber atuar no momento, e para isso temos também pessoas formadas em primeiros socorros.

Poder conciliar essa preparação com a possibilidade de resposta a problemas mais graves — com o desfibrilhador — é uma mais-valia. Esperamos que nunca seja necessário, mas é fundamental estarmos prontos.
O conhecimento adquirido na formação foi essencial. Nenhum de nós tinha tido formação deste tipo, apenas em suporte básico de vida e primeiros socorros. Todos saímos mais confiantes e preparados para atuar.
Hoje, estamos muito mais alerta para todos os espaços que têm este tipo de equipamento. Sabemos que cá no zoo podemos atuar imediatamente e isso transmite segurança a quem nos visita.
O DAE não é só para médicos — qualquer pessoa com formação pode usar
Há uma percepção errada de que o desfibrilhador é um equipamento apenas para médicos, mas com a evolução tecnológica e a formação adequada, qualquer pessoa preparada pode utilizar. E isso faz a diferença.
As pessoas que fizeram a formação com o DAE são as mesmas que já tinham curso de primeiros socorros — tentámos complementar essas competências. Não temos uma equipa à parte: somos nós. Sempre que há uma ocorrência, paramos o que estamos a fazer e respondemos.
Trabalhamos por turnos, por isso, quem estiver disponível é quem atua. Já houve algumas situações com crianças, como quedas, onde foi necessário prestar primeiros socorros. Felizmente, até agora nunca foi necessário utilizar o desfibrilhador, mas sabemos que estamos preparados.
É importante que os visitantes saibam disso. Que venham ao zoo com a tranquilidade de que estão num espaço seguro, com pessoas prontas a ajudar em qualquer circunstância
